pós 48 horas de paralisação de advertência, a Polícia Federal espera resposta do Governo sobre reivindicações para decidir se haverá greve da categoria. "Dia 26 de agosto, na segunda-feira, o sindicato receberá uma resposta oficial, por escrito, do Governo Federal. Após o recebimento da resposta, iremos nos reunir em assembleia, para delibar se continuaremos com movimentos de reivindicação periódicos ou se há suspensão das atividades por tempo indeterminado", disse Luiz Alberto José da Silva, presidente do SSDPF/PI, Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Estado do Piauí. Durante a paralisação realizada na segunda e terça-feira, 19 e 20 de agosto, vários serviços ficaram suspensos como o de investigação, combate às drogas. "Todos os serviços ficaram parados, exceto serviços prestados aos presos e instalações do prédio da PF", afirmou Luiz Alberto. Segundo ele, a principal reivindicação é em prol de investimentos na segurança pública, especialmente, na Polícia Federal. "Os agentes da Polícia Federal estão desmotivados por falta de investimentos. Estamos em negociação há mais de quatro anos com o Ministério de Planejamento, Ministérios da Justiça e Direção Geral da PF pela reestruturação da carreira de polícia federal, mas só alguns cargos como os de delegado e peritos recebem apoio. Outras categorias como escrivão, papiloscopista e agentes estão sendo deixados de lado", disse. Entre as reivindicações, há também o pedido do sistema de investigação criminal, atribuições dos cargos definidas em lei e reestruturação salarial. Ainda segundo Luiz Alberto, o maior índice de evasão, suicído e assédio moral são registrados na Polícia Federal. Outra denúncia grave é que a direção da Polícia Federal estaria usando o e-mail instituição do órgão para divulgar, entre os agentes, acordos que não foram feitos com o sindicato, desmobilizando e criando conflito entre a categoria.
Fonte: Diário do Povo do PiauíImagem: Reprodução
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