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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Telexfree e outras duas empresas são denunciadas à PF no Piauí

A Telexfree e outras duas empresas – BBOM e Mister Colibri – foram denunciadas pelo Procon do Piauí à Polícia Federal e à Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Relações de Consumo (DECCOTERC). O órgão de proteção ao consumidor requisitou às polícias a instauração de inquérito policial.
As três empresas foram identificadas como organizadoras de “pirâmide financeira”. Neste tipo de fraude, inicialmente, de forma aparente, não se vislumbra qualquer irregularidade, tanto que a empresa pode cumprir a oferta veiculada.
O problema está no fato de que, inevitavelmente, o sistema começa a ruir, prejudicando principalmente os últimos clientes que não recebem o bem ou o valor prometido.
A atenção do Pronco – PI se voltou contra a Telexfree, BBOM e Mister Colibri diante do grande número de consumidores que, em busca de ganhos financeiros imediatos, estavam aderindo aos negócios.
Nas operações financeiras que utilizam o sistema de “Pirâmide de Ponzi”, as empresas aparentemente lícitas têm como objeto uma atividade que não possui qualquer viabilidade econômica.
Em decisão recente (18/06), a 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, no Acre, julgou procedente uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Acre e suspendeu os pagamentos e a adesão de novos contratos à empresa de marketing multinível TELEXFREE, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.
A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) vem fazendo o monitoramento desses grupos, inclusive com a solicitação da análise da constituição das empresas e de suas atividades pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Justiça.
Veja o passo a passo do golpe da pirâmide financeira:
1º passo – O golpista escolhe um produto qualquer e monta uma primeira lista de supostos vendedores com 10 nomes. Como o trapaceiro está iniciando o processo, provavelmente os nove primeiros nomes da lista são clientes fantasmas, criados por ele;
2º passo – As dez pessoas que receberam a lista pagam o bônus para o primeiro da lista. Depois, montam uma nova lista, na qual o primeiro nome é excluído e a pessoa coloca o seu próprio nome na 10ª posição.
3º passo – A nova lista é vendida para novas dez pessoas que pagam o primeiro da lista e montam novas listas, incluindo seu nome no 10º lugar e o nome de quem vendeu para elas no 9º lugar, e assim sucessivamente. Portanto, a primeira pessoa a quem a lista foi vendida terá que esperar nove rodadas, antes de começar a receber o retorno.

Quando chega sua vez, os primeiros compradores conseguem ganhar bom dinheiro, à custa dos que entraram depois. Cria-se a fantasia de que todos ficarão ricos. Ocorre que o crescimento da pirâmide é insustentável. Chegará um momento em que o mercado inevitavelmente irá saturar e o fornecedor não conseguirá atrair novos clientes em quantidade suficiente para suprir a falta de pagamento dos valores a que os “contemplados” têm direito.
Fonte: Ascom Procon - PI

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