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terça-feira, 11 de junho de 2013

Pelé isenta Neymar e lamenta ausência de Ronaldinho



SÃO PAULO - Pelé já fez críticas a Neymar e pediu que o atacante pensasse mais no futebol e menos nos compromissos profissionais. Às vésperas da Copa das Confederações, o Rei do Futebol reconhece que o agora jogador do Barcelona não atravessa sua fase mais esplendorosa tecnicamente, mas defendeu seu pupilo e cobrou maior participação dos outros jogadores para que a seleção tenha mais alternativas de jogo em momentos de dificuldade.
Na opinião de Pelé, o Brasil passou a depender demais de Neymar e a falta de companheiros com a mesma projeção jogou uma carga pesada demais para o garoto administrar sozinho. Ao classificar suas atuações como "normais", deixou claro que se trata de uma opinião de momento e projetou evolução.
"Hoje ele é um jogador formado, mas passamos a depender demais do Neymar. Qual o outro grande jogador para ser comparado com ele? Começaram a jogar toda a responsabilidade nele e ele passou a ser um jogador normal. Mas futebol ele tem de sobra, já mostrou isso várias vezes e certamente vai evoluir", afirmou.
Entre os preferidos para dividir a responsabilidade com Neymar está Ronaldinho Gaúcho, preterido por Luiz Felipe Scolari para a disputa da Copa das Confederações. Pelé elogiou o meia e disse que ele merece novas oportunidades pelo que apresentou no Atlético-MG nesta temporada.
"Se o Ronaldo continuar jogando assim, é claro que ele tem que estar no grupo, nem que ele não seja titular ele precisa estar nessa relação. É um jogador experiente e tem muito a acrescentar", elogiou.
Questionado se um dos problemas da seleção era a pouca idade dos seus atletas considerados principais, Pelé rebateu e lembrou que a maioria dos garotos já passou por grandes clubes e esteve em competições internacionais importantes. O Rei até mesmo se usou como exemplo para explicar.
"Não existe mais isso de ser jovem, o Ronaldo jogou uma Copa com 17 anos (na verdade, ele foi convocado para a Copa de 1994, mas estreou em Mundiais apenas na França, quatro anos depois), o Pelé com 17, entre muitos outros. O que temos que fazer é nos organizar como equipe porque individualmente temos os melhores jogadores do mundo, isso me orgulho em dizer. A Alemanha é uma equipe sem grandes craques, mas organizada; a Espanha é muito organizada, mas não tem muitos jogadores espetaculares, nós temos uma equipe muito boa individualmente, mas que não é organizada", concluiu.

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