Atearam fogo em pneus bloqueando o eixo monumental e criando uma fumaça, densa, negra e alta.
A Polícia Militar chegou ao local para negociar com os manifestante e fazer o desbloqueio da via.
Thiago Ávila, do movimento dos trabalhadores sem-teto e do Comitê Popular da Copa, afirmou que o protesto do eixo monumental, perto do estádio Nacional Mané Garrincha), em Brasília, tem com objetivo denunciar que a Copa das Confederações, por interesses de especulação imobiliária e de privatização do espaço público.
Ele declarou que Copa esta criando no Brasil um estado de sítio. “A Copa tenta massacrar os direitos humanos e cria no país um estado de sitio”, declarou Thiago Ávila. Os manifestantes também fizeram protestos contra a prisão de pessoas em São Paulo, que são contra o aumento da passagem de ônibus.
O Corpo de Bombeiros tentou apagar o fogo de pneus, mas foram impedidos por manifestantes.
A Polícia Militar enviou a tropa de choques para conter os protestos no Eixo Monumental de Brasília, mas o Tenente Julio Cezar afirmou que um representante do Governo do Distrito Federal vai falar com o líder do Movimento dos Trabalhadores dos Sem Teto (MTST) e do Comitê da Copa para que debloqueiem a área.
Gabriel Elias, do MTST, disse que o movimento vai bloquear o mesmo local na tarde deste sábado (15), dia da estreia do Brasil na Copa das Confederações contra o Japão.
As mulheres promoverão também no sábado (15) a Marcha da Vadias para denunciar a mercantilização do corpo feminino e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Gabriel Elias informou que o movimento está reivindicando a elaboração de um plano de construção de 150 mil casas que vai custar R$ 1 milhão e a proibição de venda de terrenos do Governo do Distrito Federal até que seja solucionado o problema de moradia.
Jornalista Efrém Ribeiro é fotografado pela mídia nacional ao cobrir manifestação
O jornalista do Sistema Meio Norte de Comunicação, Efrém Ribeiro, foi fotografado pelo site UOL no momento em que manifestantes em Brasília colocaram fogo em barricada de pneus e fecharam avenida que dá acesso ao Estádio Mané Garrincha.
Por Efrém Ribeiro e Dowglas Lima
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